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Mariene Vasconcelos Wasa Rodig, Advogado
Mariene Vasconcelos Wasa Rodig
Comentário · há 15 dias
A Lei, os direitos são pura ilusão. A realidade, especialmente aqui em João Pessoa/PB. Acho um absurdo que todas às vezes que se faz uma consulta na USF e é necessário encaminhamento, temos que fornecer a fotocópia do Cartão do SUS, do RG, do CPF e prova de residência com menos de três meses. Sempre me pergunto: Nas mãos de quantos estanhos estou entregando meus dados pessoais? E se forem utilizados para fins ilegais? Quem é responsável. Já tenho 72 anos, já é a terceira vezes que sou encaminhada para o Otorrino e nunca sou chamada. Fui impedida de fazer a mamografia, porque a funcionária perguntou se eu havia feito o ano passado, e eu disse que sim. Ela disse a senhora não precisa fazer, só a cada dois anos. Tenho problemas crônicos de depressão, agorafobia, claustrofobia, há mais de cinquenta anos, quando ainda não existia diagnósticos. Era tratada como louca. Sofri e ,sofro muito. Mas há dois anos não consigo consulta com um psiquiatra. Deus sabe como preciso. Não tenho prioridade. Meu esposo tem 81 anos, e sofre do Mal de Parkinson , as consultas são difíceis, médicos de férias, sem médicos, encaminhamentos que não levam a nada. Tudo isso porque o SUS depende da boa vontade do Prefeito. Não há fiscalização. E o atendimento é sempre humilhante, constrangedor, e muita espera (sempre entre duas a três horas). Poderia ser perfeito e a lei fosse comprida e houvesse fiscalizações constantes. Nem a Ouvidoria resolve. Obrigada pelo espaço para desabafar.
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Mariene Vasconcelos Wasa Rodig, Advogado
Mariene Vasconcelos Wasa Rodig
Comentário · há 17 dias
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Mariene Vasconcelos Wasa Rodig, Advogado
Mariene Vasconcelos Wasa Rodig
Comentário · ano passado
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Mariene Vasconcelos Wasa Rodig, Advogado
Mariene Vasconcelos Wasa Rodig
Comentário · ano passado
Dr. Ian,

Muito bom resumo de um dos problemas mais injustos de nossa sociedade. Eu, por exemplo tenho 70 anos, trabalhei e paguei o INSS por alguns anos, talvez uns 15 ou 20 anos. Morei fora do Brasil por 32 anos, e com a decisão de voltar ao nosso país, votei a trabalhar como autônoma. Não contribui. Depois minha mãe ficou enferma de Demência Vascular, passei a cuidar dela, e tive que abandonar meu trabalho.
Meu marido sofre do Mal de Parkinson. Minha mãe falece há oito meses, e a enfermidade de meu esposo está cada dia mais difícil. A aposentadoria dele chega a uns quatro mil reais, mas as despesas com a enfermidade, medicamentos, e despesas normais de sobrevivência, o dinheiro não chega. Estamos em uma difícil situação. Eu mesma sofro da Síndrome do Pânico há mais de 62 anos. Não se conhecia a doença, sofri muito e ainda sofro, tenho claustrofobia, não fico em lugares fechados com elevadores, banheiros, etc. também tenho acrofobia, tenho depressão (faço tratamento há mais de quarenta anos, tenho crises horríveis, além da angústia. Os problemas de saúde mim fizeram perder excelente oportunidades de trabalho, e fui motivo de chacota não só na faculdade, como em meus trabalhos. Hoje, ainda em tratamento pelo SUS, tomo medicamos que me permitem ter uma vida, mas não a paz interior, o medo permanente, e passo meses sem sair de casa por medo. No entanto, por falta de peritos aqui no Estado da Paraíba, a espera é longa. Gostei muito do seu artigo, Os idosos no Brasil são mal amparados. Obrigada.
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